Três décadas na MAPFRE

Mar 31, 2019 | Protagonista, Protagonistas

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TEXTO MARÍA JESÚS PÉREZ FUENTES | FOTOGRAFIAS MAPFRE | ILUSTRAÇÃO  ISTOCK

Héctor, Norah, Antonio, Marcela, Norelys, Matías e Pedro têm em comum o fato de que praticamente toda a sua vida profissional está vinculada ao Grupo MAPFRE. Nossos protagonistas desta edição nos contam com nostalgia sobre seus primeiros anos na empresa e o que significa para eles levar mais de 30 anos trabalhando conosco.

Norah se lembra perfeitamente de sua chegada à MAPFRE no dia 21 de abril de 1986. . Pouco depois de se formar em Administração de Empresas na Universidade de Porto Rico, ela teve a oportunidade de se juntar à PRAICO, até então conhecida como «a escolinha». Um objetivo cumprido, como nos conta orgulhosamente, «porque meu objetivo era aprender e me desenvolver». Héctor e Norelys também apontam a formação e a aprendizagem como os aspectos mais decisivos na hora de entrar para a MAPFRE no Chile e Venezuela, respectivamente.

«Cheguei com 18 anos», diz Pedro, da MAPFRE MÉXICO, «foi muito bacana que esta empresa tenha aberto suas portas para mim, isso me levou a amá-la como uma família». Matías, que comemorará 34 anos na MAPFRE Espanha no próximo mês de agosto, lembra que durante o primeiro dia na empresa sentiu um certo medo diante da incerteza das tarefas que teria que enfrentar «e uma preocupação de não ter a capacidade e o conhecimento suficiente para exercê-las com as máximas garantias, como requereria uma empresa com a dimensão da MAPFRE». Antonio, da MAPFRE Espanha, tem uma memória muito parecida. «No meu primeiro dia fiquei muito animado, mas também com muito medo, porque o seguro tem muitas facetas diferentes e, quando não conhecemos elas, somos invadidos pela insegurança. Eu também lembro que a empresa era como uma grande família, quase todos nós nos conhecíamos».

Com o passar dos anos e com todos esses medos já dissipados, nossos Protagonistas nos falam da imensa transformação ocorrida durante esse tempo em seus respectivos postos de trabalho e, consequentemente, na própria MAPFRE. Apesar das diferenças entre suas funções, todos afirmam que a evolução para se tornar um Grupo global tem sido o principal desafio enfrentado pela empresa nestes 30 anos, o que lhes permitiu trabalhar de maneira transversal com outros colegas em todo o mundo.

Outra mudança relevante é o aumento da preocupação com o funcionário de forma integral, especialmente no desenvolvimento de políticas de saúde e bem-estar promovidas pela área corporativa de Recursos Humanos.

 

 

Norah nos conta sobre a evolução da MAPFRE em Porto Rico. «Quando eu comecei na empresa, conhecida na época como PRAICO (Puerto Rican American Insurance Company), a abordagem de marketing era muito conservadora, nós nem mesmo nos anunciávamos, mas sua força de mercado falava por conta própria e nos manteve em uma posição muito sólida. Isso era compreensível no ambiente econômico da época e com um cliente tradicional, muito diferente de hoje em dia».

«Nós mudamos em tudo, exceto na essência que nos caracteriza e nos diferencia das demais empresas», diz Norelys. A partir do Departamento de Recursos Humanos da MAPFRE no Uruguai, ela reflete sobre a evolução das Pessoas MAPFRE. «Mudaram suas habilidades, comportamentos necessários para ser bem-sucedido e para acompanhar a empresa em todos os momentos, porque, caso contrário, poderíamos não ser a empresa referente que hoje somos. A MAPFRE sempre foi uma visionária, com uma clara estratégia de negócios que a leva a evoluir, inovar, transformando-se para se adaptar a um ambiente cada vez mais exigente».

À medida em que a MAPFRE foi se transformando e evoluindo, a vida de nossos Protagonistas também foi. «Me foi dada a oportunidade de desenvolver uma carreira e de ser promovido, que foi o acontecimento pessoal mais importante para mim na empresa” , diz Pedro. Para Antonio, a possibilidade de crescer profissionalmente também foi essencial, «ajudando as diferentes áreas a realizar tarefas de maneira mais eficaz e alcançando melhores resultados».

Marcela fala de «oportunidade», quando lembra de seu trabalho durante os anos 90. «Meu maior desafio foi na MAPFRE SOFT, que me permitiu viajar para a Espanha, Brasil, Colômbia… personalizando e comercializando ‘Tronador’, o que me levou a me converter profissionalmente».

Durante esses 30 anos, Norelys vivenciou diversos momentos marcantes na empresa, entre os quais se destacam seu trabalho no âmbito da Responsabilidade Social, a evolução da Fundación MAPFRE e as ações de Voluntariado no Uruguai. «A nível pessoal, há mais de 12 anos, fui convidada para fazer parte do Comitê de Gestão da MAPFRE VENEZUELA, fui membro do Conselho de Administração da empresa e finalmente chegou minha nomeação como Diretora de Recursos Humanos na MAPFRE URUGUAI. Isso fala de igualdade de oportunidades e gênero e do quão importante é a gestão de pessoas para esta organização».

«O trabalho técnico atual», nos conta Matías, despachante, «não tem nada a ver com o de 1985. Os meios técnicos foram atualizados e agora podemos enfrentar com o máximo de garantias os atuais desafios do processamento de registros de danos pessoais. No que diz respeito ao tratamento dos colaboradores, mantém-se o excelente trabalho de proteção profissional e social que a instituição nos oferece e que recebi desde o momento em que ingressei nessa empresa».

 

 

Sem dúvida, a transformação digital e o desenvolvimento de novas ferramentas digitais têm sido aspectos decisivos para facilitar o trabalho diário de nossos Protagonistas, seja nas áreas de planejamento, processamento, comunicação ou gestão de pessoas, entre outros.

«Para mim, o marco mais importante foi a criação de um banco de dados geral», diz Norelys, «que nos permitiu consolidar as informações de todos os funcionários e gerenciar diferentes processos de RH, bem como o Conselho Corporativo, a Avaliação de Desempenho, eCampus, a Intranet Global, que facilita o compartilhamento de conhecimento entre os funcionários e reforça a cultura colaborativa… sem dúvida, a tecnologia em nossa gestão viabiliza a transformação».

Por sua parte, Pedro considera que a internet ampliou a participação do produtor no processo de cotação e emissão de algumas linhas de seguros, criando, por sua vez, um novo tipo de cliente, «que agora encontra na tecnologia sua maneira de fazer negócios, e que, portanto, é um novo desafio, e temos que fornecer os meios tecnológicos para captá-los».

«No início, trabalhávamos com monitores e um computador central», lembra Héctor, «com papel contínuo para fazer os relatórios e papéis pré-impressos para imprimir apólices, avisos de pagamento… E aquele famoso bipper, onde você recebia mensagens em caso de algum processo crítico ou urgente». «Antigamente, o planejamento era delimitado a um documento do Word com ações, iniciativas e indicadores. A medição era bastante manual. Agora temos uma ferramenta corporativa onde os conceitos são homologados e o carregamento e a visualização de informações são simplificados.

A disponibilidade para compartilhar arquivos com os outros é instantânea», aponta Marcela. Esses métodos, já obsoletos, nos dão uma perspectiva geral das muitas mudanças que nossos Protagonistas vivenciaram nesses anos.

Em 30 anos dá para viver muitas situações e experiências, e, especificamente, Norah sempre manterá em sua memória os acontecimentos que rodearam o furacão María em 2017, o pior desastre natural de todos os tempos em Porto Rico. «Foi uma lição de aprendizado, que nos ajudou a fortalecer nossa estratégia para o gerenciamento de futuras catástrofes».

Apesar da nostalgia que vem ao falar dos primeiros anos na empresa, os sete consideram que o passado da MAPFRE apresenta grandes oportunidades para o futuro e, com essa imensa experiência que possuem, analisam a situação atual de nossa empresa e os desafios que a MAPFRE enfrenta para continuar evoluindo. «Sem dúvida, a chave é a transformação digital”, afirma Héctor, “porque quem não alcançar ela ficará fora do mercado, e também o crescimento rentável». «Especialmente, a adaptação aos vertiginosos avanços tecnológicos com impacto direto no negócio de seguros, bem como os objetivos do novo Plano Estratégico, recuperar a confiança de nossos clientes e a força de vendas no campo de automóveis…» aponta Marcela.

Depois de mais de trinta anos na mesma empresa, chega um momento em que é inevitável fazer um balanço de tudo que a MAPFRE lhes proporcionou à nível pessoal. Todos concordam com o tratamento humano que receberam ao longo dos anos, expressam seu agradecimento pela preocupação com seu bem-estar, a estabilidade profissional, a Experiência Empregado (bolsas, permissões, oportunidades de desenvolvimento, formação, treinamento…) e, no caso de Héctor, até mesmo por sua companheira, que conheceu trabalhando na MAPFRE.

 

«Também é importante que a empresa continue nos proporcionando novos desafios» acrescenta Marcela, «e inspiração para continuar aprendendo», continua Norah, “porque o componente principal da MAPFRE é suas pessoas, seus empregados, alinhados em sua Missão, Visão e Valores. É definitivamente um Great Place to Work». «Eu tive a sorte de conhecer pessoas maravilhosas», conclui Antonio, «que ao final se tornaram algo mais de mim, como se fossem minha própria família. Me sinto muito orgulhoso das experiências pessoais e profissionais. Eu me considero o que sempre chamamos de Pessoa MAPFRE».

E para aqueles que se perguntam qual é a razão pela qual alguém decide permanecer na mesma empresa por tantos anos, Norelys tem a resposta: «Porque todos os dias eu aprendo, inovo, cresço e sinto que posso contribuir para a organização e para a comunidade, porque eu posso ser e fazer, porque é uma empresa de oportunidades e, sem dúvida, voltaria a escolhê-la como minha primeira opção profissional».

 

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